Liderança não se impõe, se conquista. Por Domingos Pereira.

Liderança não se impõe, se conquista. Por Domingos Pereira.

A falta de projeto político e incapacidade moral são as principais dificuldades a serem enfrentadas pelo o atual gestor para fazer seu sucessor. Tradição familiar não garante sucessão, com raríssimas exceções, a história recente de Alagoinhas têm nos mostrado isso!

Os melhores prefeitos da cidade não conseguem eleger seus sucessores. Algumas vezes tenho esperança na nova política, principalmente quando a sociedade organizada se manisfestam contra isso tudo, a exemplo do que ocorreu recentemente, onde um vereador foi vaiado dentro da própria câmara de Alagoinhas, quando tentou enganar os funcionários públicos com falsas promessas e anúncios de novas festas. Como já havia dito antes, política
de pão e circo não funcionam mais, porque só tem garantido a festa. O pão virou artigo de luxo para muitas famílias, só restando raízes e farinha para população mais carente. Essas falsas promessas de “picanha e cerveja” ja não colam mais! O melhor programa social que existe é o emprego, por isso devemos valorizar empresários, produtores rurais e profissionais liberais e principalmente o MEI, não vai ser com construção de aeroportos que vamos atrair novos investimentos para nossa cidade, mas sim com segurança jurídica, incentivos fiscais e menos burocracia. O estado de Minas Gerais é um bom exemplo disso, o governador Romeu Zema tem conseguido trazer até empreendedores de outros países!

Cidades que são comandadas por coronéis e imperadores afastam novos empreendimentos, é só olhar para cidades vizinhas.

Recentemente um empresário me procurou pedindo ajuda para que ele tivesse acesso ao prefeito para que pudesse obter a anuência para a realização de um novo empreendimento imobiliário. Hoje não é tarefa fácil falar com o prefeito fora da época de campanha, está sempre arrodeado de predadores, quem precisar falar com o chefe de executivo tem que utilizar da prática o “toma la da ca”, sou testemunha de alguns episódios desses, que para aprovarem um projeto de isenção tem que recorrer a prática do “faz-me rir”.

Essa é a realidade da nossa classe política, com raríssimas exceções a exemplo da nossa vereadora Luma Menezes.

Há mais de três décadas que estou na cidade, vi vários impérios sendo construído em base de areia sem solidez, uma crise financeira forte desnuda toda incapacidade desses herdeiros superar esses momentos difíceis, alguns se aventura no mundo político brasileiro buscando facilidade, trazendo falsas esperanças para uma parte da população brasileira carente e ingênua, utilizando a velha política, de oferecer pão e circo. Sem investimento em uma educação transformadora, saúde de qualidade e segurança pública, nunca vamos assistir uma mobilidade social sustentável.

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