Nesta segunda, no Programa Intera, apresentado por Rayner Freitas, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Alagoinhas, Tárcio Mota, concedeu uma entrevista abrangente, discutindo as dificuldades enfrentadas pelo partido nas últimas eleições municipais e as estratégias para as próximas eleições. Durante a conversa, Tárcio enfatizou que o momento político atual é favorável ao PT devido à posição do partido com o Presidente da República e o Governador do estado da Bahia.
Uma das principais questões abordadas foi a possibilidade de formação de uma chapa com outro grupo político durante as eleições do próximo ano. No entanto, Tárcio assegurou que as atenções e esforços do partido estão voltados para garantir a candidatura do sindicalista Radiovaldo Costa. Ele negou veementemente qualquer possibilidade de aliança futura com o ex-prefeito Paulo Cezar, citando o apoio deste a ACM Neto durante a disputa ao governo do estado no ano passado. Tárcio destacou que PC está interpretando conversas informais com colaboradores petistas como se fossem conversas institucionais do partido.
Durante a entrevista, Tárcio também revelou que é provável que o PT lance apenas seis candidatos à vereança nas próximas eleições, devido ao limite de candidaturas disponíveis para cada federação. Ele mencionou ter mantido conversas com Luciano Sergio e expressou o desejo do partido de que o ex-vereador concorra novamente como candidato pelo PT.
Além disso, Tárcio Mota anunciou que é pré-candidato à vereança para as próximas eleições municipais.
O petista também participou de dois quadros conhecidos do público do Intera. No quadro “Naufrágio dos Secretários”, Mota destacou a importância histórica da secretária de cultura do município, Iracy Gama, salvando a professora com sua boia metafórica.
Já no polêmico quadro “Um Voto e um Veto”, Tárcio Mota revelou seu voto a favor de mais um mandato para seu correligionário Thor de Ninha. Por outro lado, seu veto foi direcionado ao vereador bolsonarista Anselmo Bal, mostrando a posição do partido em relação a políticos alinhados ao governo anterior.
