João Senna, do PDT, participa de ato público referente à greve geral dos servidores públicos de Alagoinhas e afirma: “Não existe serviço público de qualidade sem valorização dos servidores municipais”

João Senna, do PDT, participa de ato público referente à greve geral dos servidores públicos de Alagoinhas e afirma: “Não existe serviço público de qualidade sem valorização dos servidores municipais”

Paralisados pela falta de condições dignas de trabalho, servidores de Alagoinhas unem-se em greve para reivindicar melhorias

Servidores públicos municipais da cidade de Alagoinhas participaram na manhã desta quarta-feira, 26, de um ato público realizado no estacionamento da prefeitura de Alagoinhas em defesa de melhores condições de trabalho. A categoria decretou greve por tempo indeterminado na última segunda-feira, 24, devido a situação de descaso com os trabalhadores.

O SINPA, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alagoinhas, órgão a frente dos atos públicos no município afirmou, através das redes sociais, que a gestão do atual prefeito da cidade, Joaquim Neto, tem promovido a precarização dos serviços prestados, além da ausência de reajuste salarial para a categoria. “Os trabalhadores não aguentam mais tanta falta de respeito. Diante do descaso da equipe de governo, a classe trabalhadora não teve outra opção senão ir pro embate público e iniciar o movimento paredista”.

O Vice-Presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Alagoinhas, João Senna, esteve presente no ato e criticou a forma como os servidores estão sendo tratados no município, principalmente os aposentados que foram exonerados sem as devidas considerações. “Como fica a questão das verbas rescisórias para esses profissionais que por tantos anos contribuíram de maneira efetiva no serviço público municipal?”, questionou o Pdtista, que aproveitou o momento para defender, também, o reajuste do piso salarial para os enfermeiros.

“O projeto de lei precisa ser apresentado urgentemente. Os enfermeiros do serviço público municipal também merecem a devida valorização. Essa questão do piso salarial foi uma pauta prometida pela própria gestão, que no período eleitoral fez questão de afirmar que Alagoinhas estaria à frente, e não esteve. Precarizou o serviço e a qualidade de trabalho dos servidores”, afirma.

Segundo informações dos próprios servidores, nos últimos dois anos, alguns diálogos foram realizados em busca de resolver a situação, porém, até o momento, não houve retorno da administração em atender e flexibilizar as demandas solicitadas pela classe trabalhadora. A categoria tem exigido um reajuste salarial de 20%, entretanto, a gestão só concordou em realizar um ajuste de cerca de 4% do valor solicitado.

Ascom | João Senna

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