Explorado, enganado, desrespeitado e humilhado. Todos esses adjetivos servem para descrever minha relação com uma rádio local.

Depois de trabalhar por pouco mais de dois meses sem receber um único centavo, usando o meu veículo, meu celular e pagando pela gasolina e ligações, fui demitido por telefone ao me queixar para o dono da rádio.

Disse a ele nessa conversa que queria acertar as coisas, receber pelos meses trabalhados e que assim, pelo menos, não teria motivos para sair brigado ou falar mal. O empresário se despediu me desejando boa sorte e me aconselhando continuar com meu programa na internet. Logo em seguida, ligou para funcionários da rádio e relatou minhas tratativas com ele como uma tentativa de chantagem. Sim, depois de explorar gratuitamente o meu trabalho por dois meses, a pessoa se sentiu no direito de me chamar de chantagista.

É impressionante como uma rádio consolidada na cidade se presta a tratar um funcionário dessa forma. É uma afronta surreal e inacreditável à toda a categoria e, para quem vive a situação, é horrível. Eu não desejaria isso para ninguém. Fico me perguntando ainda que tipo de empresa compromete sua marca anunciando num veículo que pratica tais condutas empresariais.

Desejo aos colegas que deixei na casa que tenham mais sucesso que eu na busca pelo reconhecimento, valorização e remuneração pelos seus trabalhos. E peço a Deus que nunca mais me permita trabalhar para uma empresa tão incorreta.