Alagoinhas: Mãe acusa igreja evangélica de batizar filho sem seu consentimento

Alagoinhas: Mãe acusa igreja evangélica de batizar filho sem seu consentimento

A enfermeira e influenciadora local Monica Olliver recentemente denunciou em suas redes sociais um caso envolvendo o batismo de seu filho, menor de idade, em uma igreja evangélica sem sua permissão. O caso também envolve acusações de alienação parental.

Monica declarou a equipe do InteraNews sempre ter defendido a liberdade religiosa de seu filho, afirmando que ele poderia escolher sua religião quando atingisse a maioridade. No entanto, ela alega que o pai da criança tomou uma decisão unilateral ao batizá-la em uma igreja evangélica, sem seu conhecimento ou consentimento.

A situação veio à tona após o batismo, quando a mãe percebeu que seu filho estava aparentemente perturbado.

Em conversa com nossa equipe, Monica compartilhou: “Meu filho no domingo falou comigo inúmeras vezes e estava muito incomodado. Eu perguntei várias vezes se estava acontecendo alguma coisa porque aconteceram episódios em que o pai dele bateu nele, e eu achei que o pai, por algum motivo, tinha batido, já que ele já tinha me dito que estava de castigo. Ele me disse que não era nada, mas estava inquieto e me ligou o dia todo. Na segunda-feira, ele me deu bom dia cedo e me ligou quando chegou. Quando ele ligou, eu já vi que não estava normal. Ele me pediu desculpas, disse que estava arrependido, que mentiu para mim, me enganou e me traiu.”

Além da questão religiosa, Monica também alega que seu ex-marido estaria impondo severas dificuldades para mãe e filho se comunicarem, incluindo a proibição do uso de celular e da TV. Segundo ela, essa situação piorou após a notícia de sua gravidez. “Estou grávida de 4 meses, e depois que ele soube que estou grávida, ele começou a infernizar minha relação com meu filho e fazer alienação parental. Ele coloca meu filho de castigo e tira TV e celular para a gente não ter contato. À medida que o castigo acaba, ele arruma logo outro motivo para deixar de castigo novamente”, desabafou a mãe.

Ela alega que o filho foi passar alguns meses na casa do pai devido à sua função como enfermeira, atuando na linha de frente do combate à Covid-19 e que depois o mesmo não teve seu retorno autorizado.

Monica registrou uma queixa na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) por violência psicológica e emocional e solicitou medidas protetivas. Além disso, a guarda da criança está atualmente em disputa judicial.

O caso continua a se desenrolar em Alagoinhas e tem sido denunciado nas redes sociais da influenciadora, que tem aproximadamente oito mil seguidores.

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